Hoje venho através desta crônica, falar de um fato fictício, se por acaso acontecer na sua cidade, foi mera coincidência.
Toda cidade tem via de mão e contramão.
Mas aqui o cidadão, toma sua própria direção.
O carro tem uma ferramenta básica, mas muito importante, chama-se seta.
Aqui se vira pra lá e pra cá, sem liga-la, pois, se sabe para que serve, tem preguiça de fazer, o interessante é que quando se dá a seta para a direita, o cara vai para a esquerda e vice-versa.
As ruas têm sinalização, ops! Algumas são destruídas, arrancadas pela própria população.
Muita gente tem carro, mas são poucos com regulamentação.
Compra o mais caro, mas acha caro pagar a habilitação.
Para estacionar, não olha, faz de qualquer jeito e quando esbarra no que já está a tempo estacionado, sai rapidinho, não deixa nem um bilhete dizendo: _ desculpa o estrago.
Há faixa para pedestre, mas ele não usa, e quando usa é quase atropelado…
O mais interessante é que a autoridade competente, estaciona até em vaga de deficiente. Mas o povo que ali estaciona, não condeno não, também se for perfeito é deficiente.
Outro dia, conversando com um cidadão, me confidenciou: que tinha 60 anos e a 30 anos atrás comprou um carro e é um bom motorista; anos de experiência, mas não tinha habilitação, porque a autoescola não quis fornecer, pois não tem estudo, nem o nome sabe escrever.
Ah! Autoescola, não sei se é errado, para os carros em fila, agarradinhos, não respeita nem a esquina.
Aqui tem moto e carro de roça, nem preciso comentar, na moto se carrega a família, e diz a vida amar.
Aqui me despeço!
Deixo para você a indagação:
Será realidade ou ficção?
Autor: Vanderlei M. Barros acadêmico da AILA, esta crônica encontra-se na obra do autor “Meu Legado – ESSÊNCIAS”.