Quando pensamos em literatura, logo vem “escrita”, uma modalidade artística que tem como matéria-prima a palavra, usada na construção de histórias ou na expressão de emoções e ideias. A escrita surgiu na Antiguidade através da arte do desenhar, expressão da vida diária pintada nas paredes das cavernas, e ainda antes do surgimento das letras através da tradição oral – histórias contadas de pai para filho.
Hoje venho falar de homens e mulheres, que utilizam a linguagem para criar obras – uma linda forma de expressão artística – que exploram a imaginação, a criatividade e as experiências humanas, através de diversos tipos de produções literárias, como romances, contos, poesia, dramas e ensaios, entre outros. Tem os que se destacam e tem os que ficam em anonimato, mas todos começam como independentes.
A palavra escritor, num sentido mais amplo, é normalmente empregada para o conceito de pessoa que escreve qualquer obra de própria autoria ou documento, não precisa ser um livro. Por isso aqui estou inserindo a palavra escritor-autor(a).
Um(a) escritor-autor(a) independente é aquele (a) que lança um livro sem qualquer vínculo com editoras tradicionais. Com isso, é ele ou ela quem cria, escreve, revisa, edita, publica e lança o livro, podendo até terceirizar algumas atividades, mas tendo total controle da sua obra. E também será quem irá divulgar e vender seus exemplares, não podemos deixar de lado os gastos que terão de arcar com os trâmites legais, necessários para o lançamento e venda dos mesmos.
Ser escritor não é uma profissão de rentabilidade rápida, como muitos pensam, é, portanto, que surgem a cada instante novos escritores em todo o mundo. Sem amor ao que fazem, deixando essa arte às vezes mal vistas pelo leitor. A falta de inspiração, faz-se apenas um livro no decorrer de sua atuação, ou reles copias de outras obras já dispostas no mercado.
Ultimamente têm surgido tantos escritores, que nos perguntamos: como está sendo estas obras? Sem controle de qualidade, pode se jogar no mercado qualquer obra. Mas o controle feito pelos leitores ainda é a minha principal fonte de pesquisa para meus lançamentos. E você, já parou para pensar nisso? Seu livro é vendido? Quem lê dá um feedback significativo?
Vamos lá, será que sou escritor?
Não me importa onde estou, sempre terá algo por perto que possa usar para escrever – um papel e uma caneta ou um notebook. Pessoas que me rodeiam, consideram me estranho, sou nerd! É assim desde que foi apresentado a escrita (me expresso melhor ao escrever do que ao falar). Nasci mesmo diferente! Vai aí e você?
Sua imaginação está em vários multiversos. Você adorna as cenas em sua volta, as torna palavras ou vice-versa. Criar através da sua realidade o mantêm vivo, em movimento. Às vezes você é acusado de não prestar atenção, mas está super atento.
Assim sou eu, desculpe-me, se me pego nas palavras que tento lhe alcançar. Minha escrita é para o leitor, mas sou as palavras que expressão a essência do elaborar.
Entre para este mundo com amor e dedicação, assim suas obras não serão mortas, suas palavras escritas inspiraram a partir de infinitas possibilidades de conteúdos aos leitores.