Marcada pela realização da primeira abertura fora de um estádio na história, as Olimpíadas de Paris prometem marcar uma época não só pelas peculiaridades da cidade, das apresentações que aconteceram ou irão acontecer, mas também pela sua riqueza esportiva. Segundo a organização do evento, nesses 19 dias, mais de 10 mil atletas estão competindo por medalhas em 329 provas, distribuídas em 48 modalidades.
A delegação brasileira está marcando presença com 274 atletas, divididos entre diversas modalidades como judô, ginástica artística, atletismo, boxe e skate. Em algumas o time já conquistou prêmios, como no caso da ginástica na tarde do dia 01 de agosto, onde Rebeca Andrade — destaque do Brasil — ganhou medalha de prata no confronto individual, perdendo apenas para a americana Simone Biles.
No entanto, os jogos ainda não acabaram, muitas competições ainda estão para acontecer, com inclusive muitas surpresas, mostrando que nem sempre ser favorito já é uma garantia direta de vitória nas disputas.
O time brasileiro
Alguns atletas são vistos como favoritos a estarem no pódio em suas modalidades. A expectativa é que pelo menos dez medalhas estejam “garantidas”, restando saber qual será a cor delas: ouro, prata ou bronze. Veja quem são os mais cotados:
· Alison dos Santos – Atletismo
· Bia Ferreira – Boxe
· Isaquias Queiroz – Canoagem
· Rebeca Andrade – Ginástica Artística
· Ana Marcela Cunha – Natação
· Gabriel Medina – Surfe
· Marcus D’Almeida – Tiro com Arco
· Ana Patrícia e Duda – Vôlei de Praia
· Vôlei Feminino
A lista contempla ainda atletas e modalidades que podem surpreender, nas quais também temos boas chances de ouvir o hino nacional no pódio. Vamos estar na torcida nos seguintes:
· Caio Bonfim e Viviane Lyra – Atletismo
· Jucielen Romeu – Boxe
· Wanderley Pereira – Boxe
· Pepê Gonçalves – Canoagem
· Futebol Feminino
· Flávia Saraiva – Ginástica Artística
· Ginástica Rítmica
· Hipismo
· Rodrigo Pessoa – Hipismo
· Judô
· Rafael Silva – Judô
· Guilherme Costa – Natação
· Luigi Cini – Skate
· Raicca Ventura – Skate
· João Chianca – Surfe
· Maria Clara Pacheco – Taekwondo
· Vôlei Masculino
· André Stein e George – Vôlei de Praia
· Bárbara Seixas e Carol Solberg – Vôlei de Praia
· Evandro e Arthur Lanci – Vôlei de Praia
Nomes históricos em Paris
Os Jogos Olímpicos de Paris serão uma oportunidade de ver em ação atletas de altíssimo nível como a ginasta norte-americana Simone Biles, dos corredores Noah Lyles (EUA), Shelly-Ann Fraser-Pryce (Jamaica) e Faith Kipyegon (Quênia), e da nadadora Katie Ledecky (EUA).
Todos esses atletas são considerados praticamente “imbatíveis” em suas modalidades e será uma grande zebra se eles voltarem para casa sem medalha de ouro ou, ainda, sem nenhuma medalha, sendo bons nomes para quem busca dicas de apostas esportivas.
No entanto, em Paris já foi possível ser alguns resultados realmente inesperados como:
- Esgrima: O húngaro Aron Szilagyi, único tricampeão olímpico individual em sua modalidade, foi derrotado por 15 a 8 na estreia no sabre pelo estreante canadense Fares Arfa no dia 27 de julho.
- Basquete: No dia 29 de julho, a Nigéria venceu a Austrália, que tem cinco medalhas olímpicas (três de prata e duas de bronze) e ocupa a terceira posição no ranking mundial, por 75 a 62.
- Surfe: O Filipe Toledo, bicampeão mundial e possível candidato a medalha, foi eliminado nas oitavas de final em Teahupoo, Polinésia Francesa. Ele perdeu para o japonês Reo Inaba em condições de mar desafiadoras.
- Skate street: Kelvin Hoefler, medalhista de prata em Tóquio 2020, alcançou a 6ª posição na competição de skate street, enfrentando condições desafiadoras com dores no punho e tornozelo. Sob um sol escaldante, ele fez boas manobras e somou 270.27 pontos na final, apesar das dificuldades.
O futuro dos atletas olímpicos
Infelizmente, no Brasil os atletas das modalidades olímpicas não têm a mesma atenção por parte da mídia do que os esportistas de modalidades como o futebol. Entretanto, o período olímpico é sempre uma oportunidade de eles mostrarem seu trabalho para um público maior e com isso conquistar patrocínios.
A expectativa do Governo Federal é que os atletas brasileiros voltem para casa com 21 medalhas. Isso faria com que repetíssemos nosso melhor desempenho, que aconteceu na edição de 2021 em Tóquio, quando conquistamos 21 medalhas, sendo 7 de ouro.
O Brasil vem melhorando seu desempenho a cada edição. Em 2000, nos jogos de Sydney, chegamos a ficar com 52º lugar na classificação geral. Porém, nos jogos do Rio de Janeiro e Tóquio tivemos os nossos melhores desempenhos, em 13º e 12º lugares, respectivamente. Vai, Brasil!