Quem nunca ficou parado olhando para uma certa paisagem e contemplou sua magnitude? Quem já teve a oportunidade de ver um passarinho se alimentando na natureza? Alguém já parou para ver o movimento das águas de um rio ou ouvir o som vibrante que produzem? E se deleitar como som das águas salgadas do oceano?
Todos nós somos agraciados de pelo menos alguma vez poder contemplar e exuberância da natureza, e com toda certeza já teve o prazer de sentir sua mente ficar mais leve durante o tempo em que a observava. Sim! É verdade. Esse é um poder de “cura” exclusivo da natureza.
Lembro-me de um dia na roça, sentado à beira de um terreiro de pedra, observando um pequeno pássaro, ele pulava e bicava, pulava para o lado e depois voltava para o mesmo lugar. Cheguei o mais perto possível dele para tentar entender o que estava acontecendo. Era um formigueiro… O passarinho pulava no formigueiro para as formigas saírem e ele as comer. Não sei ao certo quanto tempo se passou, mas foram longos minutos que serviram para distrair e descansar minha mente agitada.
E o quanto é gostoso acordar ouvindo os pássaros cantando? O melhor coral que existe na face da terra. O som do riacho que toca a melodia da tranquilidade, cuja canção tem a letra da superação de obstáculos. A Mãe Natureza (Igual no desenho do Pica-pau (risos)), o que tem de bela, tem de poderosa e, ainda, traz boas recordações, inclusive uma bela história..
_ Era uma vez um rei que ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o melhor quadro que representasse a paz. Muitos artistas tentaram. O rei olhou todos os quadros, mas gostou mesmo de apenas dois, e teve de escolher entre ambos.
Um quadro retratava um lago sereno. O lago era um espelho perfeito das altas e pacíficas montanhas a sua volta, encimado por um céu azul com nuvens brancas como algodão. Todos os que viram este quadro acharam que ele era um perfeito retrato da paz.
O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram escarpadas e calvas. Acima havia um céu ameaçador do qual caía chuva, e no qual brincavam relâmpagos. Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante. Não parecia nada pacífica. Mas quando o rei olhou, ele viu ao lado da cachoeira um pequeno arbusto crescendo numa fenda da rocha. No arbusto uma mãe pássaro havia feito seu ninho. Lá, no meio da turbulência da água feroz, se instalara a mãe pássaro em seu ninho; em perfeita paz.
Qual pintura você acha que ganhou o prêmio? O rei escolheu a segunda. Sabe por quê? “Porque,” explicou o rei, “PAZ não significa estar num lugar onde não há barulho, problemas ou trabalho duro. Paz significa estar no meio disso tudo e ainda estar calmo no seu coração. Este é o significado real da PAZ”.
E aí, onde está sua Paz? Ela é interior ou exterior? Você precisa de um ambiente calmo para estar em Paz ou é irrelevante?