Os primeiros relatos referentes à democracia surgem na Grécia cuja escrita demokratia significa por demos, povo, e kratos, poder. Dessa forma subentende-se que tal conceito se expressa pela soberania popular. Vale ressaltar que, este sistema político baseia-se na liberdade individual, respeito à diversidade, garantia dos direitos fundamentais do ser humano, que foram instituídos, primeiramente, no contexto do iluminismo, no século XVIII.
Vale salientar que, antagonicamente, desenvolve-se sistema ditatorial. Esta traz consigo um estado autoritário, centralização dos três poderes, desrespeito e desvinculação social quase que integra e uso indiscriminado de censura para não viralizar as manifestações, de modo que não estimulem outros grupos a revoltarem-se.
Nos últimos meses pontos como estes estão sendo, altamente, repercutidos com uso indiscriminado de princípios reacionários cuja linha de raciocínio está na idealização do passado, especificamente, de algumas propriedades e característica daquela época. Nesse mandato vigente, isto se exteriorizou de uma forma catastrófica, de forma que seja a base para todas as ações outorgadas, assim, observa-se que as decisões políticas convergem em vontades individuais impostas à sociedade, ou seja, autoritariamente.
Assim que o atual presidente assumiu o controle do governo percebemos que grande parte de seus atributos restringem alguns critérios construtores da democracia como descrito acima, além de, evidentemente, favorecer aspectos religiosos a seu mandato. No entanto, sabe-se que o estado é laico a fim de promover a liberdade e respeito aos povos de culturas diferentes, coisa tal que seus atributos acometem caracterizando uma das formas de centralização. Outro fator é a concentração econômica e limitações ao redor desta, que estão atrofiando as políticas voltadas ao âmbito social fragilizando os direitos fundamentais.
“A DEMOCRACIA É ALFINETADA DE DIVERSAS FORMAS VISTO QUE É VIOLADA, ABERTAMENTE, PELOS POLÍTICOS E QUE GRANDE MARGEM DA POPULAÇÃO NEGLIGENCIA TAL SITUAÇÃO.”
É notório que em seus discursos o presidente demonstra agressividade, grosseria e arrogância. Ademais, ele contesta argumentos com fundamentações históricas justificando tal atitude dizendo que “passado é passado”, contrapondo as ideias do sociólogo Émile Durkheim e do brasileiro, Caio Prado Júnior.
Conjuntamente a isso, veem-se, claramente, seus argumentos conservadores com intuito de preservar as tradições hierárquicas familiares. No entanto, tais argumentos retém a liberdade de um enorme público. Além disso, por inúmeras vezes foram presenciadas expressões homofóbicos e racistas expressando o desrespeito à pluralidade.
Por fim, a cereja do bolo foi quando o presidente se refere aos estudantes nas manifestações contra contingenciamento como “massa de manobra” e “idiotas úteis “mostrando o caráter ditatorial visto que abomina luta pelos direitos. importância cresce cada vez mais caminhando ao totalitarismo proposto, minuciosamente, pelo presidente. Embora pense que não a democracia está, sim, sendo ameaçada!
Outrossim, a forma com que ele lidou com a situação desmerecendo os estudantes e agregados ao movimento perguntando se ao menos sabia a molécula de água, desfez-se e oprimiu, oralmente, da maior forma de liberdade de expressão.
A população chocou-se ao o ver perguntando às crianças o que elas pensavam sobre o movimento do pessoalzinho que ele cortou verba, ironicamente.
Portanto, a democracia é alfinetada de diversas formas visto que é violada, abertamente, pelos políticos e que grande margem da população negligência tal situação.
A falta de consciência sobre a sua importância cresce cada vez mais caminhando ao totalitarismo proposto, minuciosamente, pelo presidente. Embora pense que não a democracia está, sim, sendo ameaçada!
POR ANTONIO VITOR HUBNER, GÉSSICA OLIVEIRA, MURILO PENA COM SUPERVISÃO DE POLIANA
