Pelo segundo ano consecutivo, o Estado alcançou e ultrapassou a meta vacinal definida pelo Ministério da Saúde (MS), de 90%, passando a uma cobertura de 94,14%, segundo o Sistema de Informação de vacinação estadual, o Vacina e Confia. Em 2023, a cobertura vacinal foi de 95,38%. O dia 1º de julho marca uma importante data para a saúde pública, o dia da vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) e o Espírito Santo tem muito o que comemorar.
A expectativa é de que esse número cresça até o final do ano, tendo em vista que é uma vacina cujo esquema é em dose única e feita o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Caso não tenha sido feita após o nascimento, a BCG é um dos imunizantes ofertados na rotina nas salas de vacinação, destinada a crianças na faixa etária de 0 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
A vacina BCG é indicada para prevenir as formas graves de Tuberculose (Miliar e Meníngea), doença contagiosa que afeta não apenas os pulmões, mas também ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Cobertura da BCG aumentando nos últimos dois anos
O alcance da cobertura vacinal da BCG no Espírito Santo, em 2024, definida pelo Ministério da Saúde, marca o segundo ano consecutivo de altas coberturas no Estado, feito que não acontecia desde 2019. Em 2019, a cobertura da BCG foi de 90,10%, antecedida por 99,98% em 2018.
Os anos de 2020 a 2022 foram marcados pela pandemia da Covid-19, pela baixa adesão às vacinas por parte da população e pelo desabastecimento nacional deste imunizante, isso em 2022. Nesses últimos três anos, as coberturas foram de 78,46% (2020), 80,39% (2021) e 82,34% (2022).
De acordo com Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI), o aumento na vacinação de BCG vem do resultado de uma série de ações realizadas pela Secretaria da Saúde (Sesa) junto aos municípios capixabas, como a melhoria nos registros de dados e relatórios no Vacina e Confia; ampliação da oferta da vacina em maternidades, as contínuas capacitações de multiplicadores municipais na técnica intradérmica da vacina BCG, além da compreensão das famílias sobre a importância e o retorno da confiança na vacina.
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