Venho falar hoje, sobre um tema muito a mim solicitado, “literatura” (do latim littera, que significa “letra”) é uma das manifestações artísticas do ser humano que mais admiro dentre tantas que existem. Ela representa comunicação, linguagem e criatividade, sendo considerada a “arte das palavras”.
Ah, Palavras… estas que me embaraço ao dizer, mas que se arrumam com uma notória conotação quando digito ou simplesmente escrevo…
Na literatura, os principais temas que abordo é “a condição humana”; o amor, a morte, a liberdade, a identidade ou cultura de um povo, o tempo, a fé, a motivação, entre outros.
De uma forma geral para ser um bom escritor, tem que ter um mínimo de entendimento entre os assuntos dentro da literatura mais cobrados, que são: figuras de linguagem, funções de linguagem, interpretação de texto e obras clássicas de escritores. Sobre estes, gosto de explorar questões, principalmente, relacionadas ao modernismo e ao romantismo.
Amava as aulas de literatura, me faziam aventurar no mundo da imaginação, estudando na escola os textos produzidos por escritores de períodos diversos da história da humanidade. Aula que amava, não era forçada, era até esperada…
Lembrei-me do tempo de escola, esta semana, ao participar de uma reunião na escola EMEF Eunice Pereira Silveira, aqui em Ibatiba-ES, sentado naquela sala de aula pela primeira vez, a tanto tempo, tudo passou como um flash, tempo saudoso, mas com gostinho de não volta mais…
Nela aprendi tanto e com esforço, estudei para a vida… Aprendi que sempre estou a aprender, mesmo quando ensino. É bom entender que ser sábio é garantir o aprender do conhecimento na escola pelo professor, do que, na escola da vida…
Uma escola onde o aluno não estuda, não presta atenção, não se dedica, e só vai para dar uma liberdade aos pais… não era pra existir.
Valores de ontem e de hoje,” inversão”, o aluno não é para o professor, mas o professor é para o aluno. Respeito e dedicação ao professor me foi ensinado em casa, pelos meus maiores professores meus pais. A luz do conhecimento, da moralidade e da arte em si, essa essência será sempre representada na humanidade pelo professor, essa minoria que faz por amor e que passa a tradição verdadeira do ensinar.
A solidão de hoje, é o preço que se paga neste período moderno, tão cheio de liberdades, de falta de independência e do nosso próprio egoísmo (o que não tive meu filho não terá falta) de não preparar nossos filhos para serem e participarem do futuro do amanhã…
A literatura, hoje através desta crônica, é meu desabafo, uma mera confissão de que a vida não basta ter, mais ser. O que escrevo pode não ser muito, mas espero que seja como acender um fósforo no campo no meio da noite, não iluminará quase nada, mas nos permitirá ver quanta escuridão existe ao redor.
Essa é para mim a beleza da literatura, “reflexão”. Enquanto o pensamento existir, as palavras poderão ser agrupadas em forma de escrita… estarão vivas, tomarão formas… ficaram por gerações…
Meu obrigado aos professores que ensinam o abc, que semeiam com sabedoria e torcem para que estes ensinamentos cultivem mentes brilhantes. Meu abrigado aos meus professores que me ensinaram além das matérias, me inspirou a continuar a aprender…