Jantar com a família e amigos e depois se divertir assistindo a lives, filmes e fazendo competições de games sem sair de casa. O setor de produtos e serviços para quem está em casa cresceu durante a pandemia e não sentiu redução com a retomada gradual das atividades em vários estados do Brasil. Aplicativos de entrega, setor de materiais de construção e de móveis e eletrodomésticos foram e continuam sendo bastante requisitados. A afirmação é do empresário Thalison Borges, que dirige junto do pai a Borges Eletromóveis, referência em móveis, eletrônicos e eletrodomésticos na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Para ele, a mudança de comportamento imposta pela pandemia fez surgir novas demandas e tendências. “As pessoas nunca compraram tanto estes produtos e serviços,vemos que continuam consumindo e descobriram formas de entretenimento sem sair do conforto do lar”, afirma o jovem.
Diversas capitais, como São Paulo, estão liberando a abertura de bares, restaurantes e espaços de cultura e lazer, mas com restrições de público. Thalison acredita, no entanto, que mesmo quando as atividades voltarem ao normal o entretenimento caseiro continuará em alta. “As pessoas investiram em equipamentos como televisores maiores e modernos, móveis novos, tudo isso criou um ambiente ideal de entretenimento também, acredito que o público está valorizando mais isso, tanto que na Bolsa de Valores vemos que empresas destes setores estão até mais valorizadas”, afirma. O mesmo foi sentido em função do Home Office. De acordo com ele, móveis de escritório tiveram disparada na demanda. “Aumentou a procura por mesas e cadeiras de escritório, muitos profissionalizaram o ambiente residencial”, destaca.