Nessa noite de domingo (16) uma lixeira de madeira foi incendiada na Rua Mickeil Chequer, próximo à Praça David Gomes, nas imediações da residência do falecido Ex-prefeito Sr. Soniter.
Quem passava pelo lixo em chamas pressupunha um ato criminoso mais do que aparente.
Uma atitude cívica, a lixeira seria construída por moradores com madeira pallett de forma suspensa, para dar facilidade na coleta e tirado o contato dos resíduos com solo e evitando assim que os cachorros espalhassem o lixo pela rua. Uma atitude rara na chamada Terra do Amor.
A falta de consciência e de educação ambiental da população de Ibatibanse é preocupante.
Enquanto outras cidades que a BR 262 corta caminham em parceria com a população almejando desenvolvimento urbano com ruas cada vez mais limpas e leis municipais mais rígidas pra quem não coopera, Ibatiba segue tentando sem o apoio e cooperação da grande massa da população e sem punição pra quem comete esse tipo de ato.
Casos como este são frequentes e a depredação das lixeiras trazem cada vez mais lixo às ruas. Sem falar das lixeiras que sobram e não são utilizadas dando mais trabalho aos garis que, na teoria, deveriam só manter a manutenção da limpeza das ruas e praças de coisas como folhas de árvore etc.
Como não lembrar das lixeiras de latão que também seguiam o modelo suspenso e inúmeras foram arrancadas, furtadas e até serviram de churrasqueira.
E do fato de que saberem o horário da coleta e mesmo assim empilhar aos montes o lixo doméstico depois que o caminhão passou.
Para além das casas, o comércio faz as ruas no final das tardes de sexta parecerem cena de um lixão.
Cena vergonhosa já que o lixo fica ali até sábado de manhã e pode ser visto por todo o fluxo de pessoas que passam pela rua na sexta a noite.
Mais uma vez o poder executivo está tentando solucionar o problema do lixo e implantou novas lixeiras por toda a cidade.
Dessa vez o modelo será lixeiras de plástico resistente e que já utilizado na capital e cidades da região metropolitana, foram até construído postos para posicionamento das lixeiras.
A dúvida que prevalece é: Quanto tempo durarão essas novas lixeiras? Um ano, seis meses, quem sabe.
Como população precisamos garantir a durabilidade dessas lixeiras. É nosso dinheiro pago em impostos sendo revestido sendo cumprido o contrato social e afinal quem não quer viver cidade limpa?
Texto de Thompson Griffo.