O Governo do Estado, por meio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), formalizou, na manhã desta sexta-feira (18), o contrato com a empresa TM3 Capital, que será a gestora do Fundo de Investimento em Participação (FIP), vinculado ao Fundo Soberano do Espírito Santo. A empresa será a responsável por estruturar o FIP Funses 01, fundo na modalidade venture capital multiestratégia. Esse fundo será um dos maiores da categoria no País, com aporte inicial de R$ 250 milhões.
A solenidade de assinatura foi realizada no Palácio Anchieta, em Vitória, com a presença do governador Renato Casagrande, além de representantes do poder público, de entidades ligadas às atividades produtivas e do ecossistema de inovação capixaba.
“Temos um Estado com boa gestão fiscal e bom ambiente de negócios para os investidores que querem se alocar no Espírito Santo. Nossa economia cresceu mais do que a nacional no ano passado. Podemos lembrar de diversos exemplos de locais com riqueza abundante de petróleo que se desorganizam. Então pensei no que poderíamos fazer para garantir o futuro sem depender do petróleo: separando uma parte de sua receita corrente líquida. Poderíamos utilizar esses recursos agora em obras e programas, mas temos uma visão clara de que precisamos pensar no futuro das próximas gerações”, afirmou o governador.
Casagrande prosseguiu: “Pensar no futuro hoje para que o Estado não fique dependente do petróleo, que é algo volátil. O Fundo Soberano é uma amostra de gestão pensando no futuro. Quem irá gerir essa poupança que estamos fazendo agora serão os governantes do futuro. Nenhum outro Estado tem um Fundo Soberano. O Espírito Santo é pequeno de tamanho, mas a cada dia se consolida como referência em diversas áreas.”
O diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, Munir Abud de Oliveira, destacou que o Bandes coordenou a chamada pública para a escolha da gestora para estruturar o FIP Funses 01. A gestora selecionada tem um papel importante em todo o processo, sendo responsável pela análise das empresas, valoração, negociação, investimento, aceleração e desinvestimento das empresas selecionadas.
“A iniciativa é um cuidado com o futuro dos capixabas. O Governo aloca recursos provenientes de uma riqueza finita, como o petróleo ou o gás natural, para fazer uma poupança estadual que recebe parte do dinheiro de sua exploração e, assim, investir em diversificação, inovação e sustentabilidade da economia do Estado. Estamos falando de uma iniciativa inédita, que permite a atração de novas empresas para o Espírito Santo, o ganho de competitividade do parque industrial, o desenvolvimento de empresas de base tecnológica e a diversificação e o fortalecimento da nossa economia, além da consolidação de cadeias produtivas de diferentes segmentos econômicos”, destacou Munir Abud.
O secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Tyago Hoffmann, frisou que o Fundo Soberano foi criado em 2014, ainda na primeira gestão do governador Renato Casagrande, mas que logo depois sofreu uma pausa, sendo retomado em 2019.
“Tive a oportunidade de participar da concepção do Funses quando fui secretário de Governo e desde 2021 faço parte do seu Conselho Gestor. Antes de apresentar ao governador um novo caminho de investimento que fosse capaz de ser uma reserva para o futuro dos capixabas, foi necessário me debruçar em pesquisas e estudos para chegarmos até aqui. Avançamos muito e hoje vejo a importância deste trabalho. O uso de recursos oriundos da exploração de petróleo é um marco para os capixabas”, pontuou Hoffmann.
O secretário completou dizendo que, em 2021, a decisão do governador Renato Casagrande de dar mais um passo em direção à inovação, criando o Fundo de Investimento em Participações (FIP), vinculado a esse Fundo original, se consolida como um divisor de águas para o desenvolvimento do Estado. O Espírito Santo está em destaque no mercado devido aos excelentes indicadores econômicos e saiu na frente dos demais estados ao ter um fundo soberano, uma reserva para o futuro”, afirmou.
A TM3 Capital foi selecionada por meio da chamada pública para gerir o Fundo de Investimento em Participação (FIP), vinculado ao Fundo Soberano. A assinatura contou com a presença de representantes do ecossistema de inovação, da indústria e de entidades ligadas ao fomento econômico capixaba.
O fundador e CEO da TM3 Capital, Marcel Malczewski, enfatizou que a atuação do novo mecanismo de ventures capital disponível para empresários capixabas e interessados em investir no Estado tem potencial de movimentar a economia capixaba.
“O Fip Funses 01 vai atuar não só no investimento de empresas com base tecnológica, mas também na aceleração de várias empresas em estágio inicial. Ou seja, o fundo vai olhar empresas desde a fase de ideia até etapas mais maduras, com produtos, validades e clientes. O papel da TM3 Capital será, principalmente, de potencializar e fomentar o ecossistema do Espírito Santo, sendo uma ferramenta importante, juntamente com outras iniciativas para transformar a imagem do Estado no que se refere aos investimentos em tecnologia”, salientou Malczewski.
Diversificação econômicaA concepção, em 2019, do Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo (Funses) pelo Governo do Estado, com base nos recursos oriundos da exploração de petróleo, foi um marco para o futuro socioeconômico dos capixabas. Em 2021, a criação de um Fundo de Investimento em Participações (FIP), vinculado a esse Fundo original, se consolidou como uma iniciativa de grande importância estratégica para o novo ciclo econômico capixaba, com potencial para impactar o rumo da nossa economia.
O novo fundo permite, a partir do investimento de receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural, buscar a atração de novos negócios, com emprego e renda para a população. O Fip Funses 01 pretende acelerar até 500 empresas em 5 anos e investir em, aproximadamente, 100 empresas por todos os estágios da jornada de desenvolvimento, no mesmo período.
Com vasta experiência na gestão de venture capital, a TM3 Capital vai trabalhar no Espírito Santo em conjunto com a empresa ACE, que atuará como aceleradora de startups no mercado capixaba. A ACE tem o papel de desenvolver as startups e empresas de base tecnológica, auxiliando-as para tornar os modelos de negócios consolidados e aptos a receber aportes do FIP. O Fundo tem uma tese multiestratégia e vai investir, preferencialmente, nos setores de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); Nanotecnologia; Varejo e Comércio Eletrônico; Economia Criativa, Serviços Financeiros; Economia Digital; Educação; Saúde e Ciências da Vida; Energias Renováveis; Químico e Materiais; Meio Ambiente; Agronegócio; Metalmecânico; Transporte; Logística; Rochas Ornamentais; Economia do Turismo e Lazer; Madeira e Móveis; e Confecção Têxtil e Calcados.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
(27) 98895-0843
Gerência de Comunicação Institucional do Bandes
Bárbara Deps Bonato / Wilson Igreja Campos
(27) 99774-4428 / (27) 3331-4424
comunica@bandes.com.br
O Governo do Estado, por meio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), formalizou, na manhã desta sexta-feira (18), o contrato com a empresa TM3 Capital, que será a gestora do Fundo de Investimento em Participação (FIP), vinculado ao Fundo Soberano do Espírito Santo. A empresa será a responsável por estruturar o FIP Funses 01, fundo na modalidade venture capital multiestratégia. Esse fundo será um dos maiores da categoria no País, com aporte inicial de R$ 250 milhões.
A solenidade de assinatura foi realizada no Palácio Anchieta, em Vitória, com a presença do governador Renato Casagrande, além de representantes do poder público, de entidades ligadas às atividades produtivas e do ecossistema de inovação capixaba.
“Temos um Estado com boa gestão fiscal e bom ambiente de negócios para os investidores que querem se alocar no Espírito Santo. Nossa economia cresceu mais do que a nacional no ano passado. Podemos lembrar de diversos exemplos de locais com riqueza abundante de petróleo que se desorganizam. Então pensei no que poderíamos fazer para garantir o futuro sem depender do petróleo: separando uma parte de sua receita corrente líquida. Poderíamos utilizar esses recursos agora em obras e programas, mas temos uma visão clara de que precisamos pensar no futuro das próximas gerações”, afirmou o governador.
Casagrande prosseguiu: “Pensar no futuro hoje para que o Estado não fique dependente do petróleo, que é algo volátil. O Fundo Soberano é uma amostra de gestão pensando no futuro. Quem irá gerir essa poupança que estamos fazendo agora serão os governantes do futuro. Nenhum outro Estado tem um Fundo Soberano. O Espírito Santo é pequeno de tamanho, mas a cada dia se consolida como referência em diversas áreas.”
O diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, Munir Abud de Oliveira, destacou que o Bandes coordenou a chamada pública para a escolha da gestora para estruturar o FIP Funses 01. A gestora selecionada tem um papel importante em todo o processo, sendo responsável pela análise das empresas, valoração, negociação, investimento, aceleração e desinvestimento das empresas selecionadas.
“A iniciativa é um cuidado com o futuro dos capixabas. O Governo aloca recursos provenientes de uma riqueza finita, como o petróleo ou o gás natural, para fazer uma poupança estadual que recebe parte do dinheiro de sua exploração e, assim, investir em diversificação, inovação e sustentabilidade da economia do Estado. Estamos falando de uma iniciativa inédita, que permite a atração de novas empresas para o Espírito Santo, o ganho de competitividade do parque industrial, o desenvolvimento de empresas de base tecnológica e a diversificação e o fortalecimento da nossa economia, além da consolidação de cadeias produtivas de diferentes segmentos econômicos”, destacou Munir Abud.
O secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Tyago Hoffmann, frisou que o Fundo Soberano foi criado em 2014, ainda na primeira gestão do governador Renato Casagrande, mas que logo depois sofreu uma pausa, sendo retomado em 2019.
“Tive a oportunidade de participar da concepção do Funses quando fui secretário de Governo e desde 2021 faço parte do seu Conselho Gestor. Antes de apresentar ao governador um novo caminho de investimento que fosse capaz de ser uma reserva para o futuro dos capixabas, foi necessário me debruçar em pesquisas e estudos para chegarmos até aqui. Avançamos muito e hoje vejo a importância deste trabalho. O uso de recursos oriundos da exploração de petróleo é um marco para os capixabas”, pontuou Hoffmann.
O secretário completou dizendo que, em 2021, a decisão do governador Renato Casagrande de dar mais um passo em direção à inovação, criando o Fundo de Investimento em Participações (FIP), vinculado a esse Fundo original, se consolida como um divisor de águas para o desenvolvimento do Estado. O Espírito Santo está em destaque no mercado devido aos excelentes indicadores econômicos e saiu na frente dos demais estados ao ter um fundo soberano, uma reserva para o futuro”, afirmou.
A TM3 Capital foi selecionada por meio da chamada pública para gerir o Fundo de Investimento em Participação (FIP), vinculado ao Fundo Soberano. A assinatura contou com a presença de representantes do ecossistema de inovação, da indústria e de entidades ligadas ao fomento econômico capixaba.
O fundador e CEO da TM3 Capital, Marcel Malczewski, enfatizou que a atuação do novo mecanismo de ventures capital disponível para empresários capixabas e interessados em investir no Estado tem potencial de movimentar a economia capixaba.
“O Fip Funses 01 vai atuar não só no investimento de empresas com base tecnológica, mas também na aceleração de várias empresas em estágio inicial. Ou seja, o fundo vai olhar empresas desde a fase de ideia até etapas mais maduras, com produtos, validades e clientes. O papel da TM3 Capital será, principalmente, de potencializar e fomentar o ecossistema do Espírito Santo, sendo uma ferramenta importante, juntamente com outras iniciativas para transformar a imagem do Estado no que se refere aos investimentos em tecnologia”, salientou Malczewski.
Diversificação econômicaA concepção, em 2019, do Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo (Funses) pelo Governo do Estado, com base nos recursos oriundos da exploração de petróleo, foi um marco para o futuro socioeconômico dos capixabas. Em 2021, a criação de um Fundo de Investimento em Participações (FIP), vinculado a esse Fundo original, se consolidou como uma iniciativa de grande importância estratégica para o novo ciclo econômico capixaba, com potencial para impactar o rumo da nossa economia.
O novo fundo permite, a partir do investimento de receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural, buscar a atração de novos negócios, com emprego e renda para a população. O Fip Funses 01 pretende acelerar até 500 empresas em 5 anos e investir em, aproximadamente, 100 empresas por todos os estágios da jornada de desenvolvimento, no mesmo período.
Com vasta experiência na gestão de venture capital, a TM3 Capital vai trabalhar no Espírito Santo em conjunto com a empresa ACE, que atuará como aceleradora de startups no mercado capixaba. A ACE tem o papel de desenvolver as startups e empresas de base tecnológica, auxiliando-as para tornar os modelos de negócios consolidados e aptos a receber aportes do FIP. O Fundo tem uma tese multiestratégia e vai investir, preferencialmente, nos setores de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); Nanotecnologia; Varejo e Comércio Eletrônico; Economia Criativa, Serviços Financeiros; Economia Digital; Educação; Saúde e Ciências da Vida; Energias Renováveis; Químico e Materiais; Meio Ambiente; Agronegócio; Metalmecânico; Transporte; Logística; Rochas Ornamentais; Economia do Turismo e Lazer; Madeira e Móveis; e Confecção Têxtil e Calcados.
Informações à Imprensa:
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